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Charles Michel desiste da candidatura às eleições europeias

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  Euronews com AP
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O anúncio ocorre três semanas depois de ter aceitado encabeçar a lista do Movimento Reformista para as europeias de 2024. Michel justificou a decisão pelo aumento de "ataques pessoais" após o anúncio de que ia concorrer às europeias.

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A desistência de Charles Michel ocorre três semanas depois ter anunciado disponibilidade para encabeçar a lista do Movimento Reformista na corrida eleitoral europeia.

Num texto publicado no seu Facebook, na sexta-feira, 26 de janeiro, Michel denunciou aquilo que acredita serem "ataques pessoais [que] estão cada vez mais a sobrepor-se aquilo que é a realidade".

"Não serei candidato nas eleições europeias", acrescentou, sublinhando o seu desejo de cumprir as suas responsabilidades atuais "com determinação" até ao seu termo.

Fortes críticas expressas durante o seu anúncio

Quando disse que ia sair do cargo de presidente do Conselho Europeu para se dedicar às eleições europeias, Charles Michel abalou o calendário, levantando questões desconfortáveis em torno da sucessão. A corrida pelos "melhores empregos" em Bruxelas, tornou-se feroz.

O que mereceu fortes críticas, algumas delas provenientes do seu campo político. "O capitão deixa o navio no meio de uma tempestade", criticou a eurodeputada holandesa Sophie in’t Veld, da Renew Europe (centristas e liberais).

Pertencente à mesma geração de líderes pró-europeus, como o de Emmanuel Macron ou o luxemburguês Xavier Bettel, Charles Michel foi escolhido em 2019 para suceder o polonês Donald Tusk, à frente do Conselho Europeu. Uma posição de prestígio, mas também perigosa, muitas vezes ingrata; onde a busca de consenso requer contorções difíceis.

Previstas de 6 a 9 de junho nos 27 países da UE, as eleições europeias levarão à renovação dos chefes das principais instituições da União, que devem refletir o equilíbrio político resultante da eleição.

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