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Sondagem: A grande luta política alemã nas eleições europeias

Partido Social-Democrata do atual chanceler Olaf Scholz está a ficar para trás nas sondagens
Partido Social-Democrata do atual chanceler Olaf Scholz está a ficar para trás nas sondagens Direitos de autor Markus Scholz/(c) Copyright 2024
Direitos de autor Markus Scholz/(c) Copyright 2024
De  Euronews
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CDU lidera as intenções de voto nas eleições da UE na Alemanha. Extrema-direita da AfD está no segundo lugar do pódio eleitoral e ultrapassa os sociais-democratas.

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A pouco mais de um mês das eleições europeias, os ventos conservadores e de direita que sopram sobre a Europa dão ânimo à União Democrata-Cristã da Alemanha (CDU), impulsionam a extrema-direita e dificultam a vida à atual coligação de governo. 

De acordo com um sondagem exclusiva para a Euronews, as intenções de voto dos alemães no final de abril dão vantagem a dois grandes partidos: à CDU, espinha dorsal do Partido Popular Europeu, e às alas de extrema-direita do partido Alternativa para a Alemanha (AfD). Os dois surgem à frente do Partido Social-Democrata da Alemanha do atual chanceler Olaf Scholz.   

No estudo de opinião, a intenção de voto na CDU aumenta de forma significativa de março para abril, em comparação com os outros partidos tradicionais alemães, mas é a extrema-direita da AfD que tem o crescimento mais forte.

Os sociais-democratas confirmam a tendência de queda, bem como os Verdes, partido da atual ministra dos Negócios Estrangeiros, Magdalena Baerbok. 

O Partido Democrático Liberal (FDP) do ministro das Finanças Christian Lindner é a única força política da atual coligação que parece estar a recuperar popularidade. Os liberais fazem parte do grupo Renew Europe no Parlamento Europeu.

Ainda é muito cedo para dizer se o escândalo de espionagem chinês que afetou o assessor de Maximilian Krah, cabeça de lista do AfD nas eleições europeias, pode ter um impacto negativo no resultado final. 

Já o crescimento robusto da CDU deu um impulso à atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que começa a contemplar a possibilidade de uma grande coligação de centro-direita com o grupo dos conservadores, em detrimento da grande coligação com os socialistas e os liberais. Para já, esse parece um plano ambicioso.

Do lado da esquerda radical, a Aliança de Sarah Wagenknecht, parece estar a perder terreno, mesmo que ultrapasse os liberais do FDP e o partido alemão A Esquerda.

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