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Von der Leyen faz aviso após detenções em protestos na Geórgia: "Povo georgiano quer futuro europeu"

Mais de 60 pessoas detidas na Geórgia em protestos contra lei de influência estrangeira
Mais de 60 pessoas detidas na Geórgia em protestos contra lei de influência estrangeira Direitos de autor Zurab Tsertsvadze/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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Protestos contra a chamada "lei russa" levaram a que a polícia fizesse mais de 60 detenções em Tiblissi. Presidente da Comissão Europeia condena violência e deixa alerta.

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Pelo menos 63 pessoas foram detidas na noite de terça-feira, em Tbilisi, capital da Geórgia, durante os protestos contra a polémica lei da “transparência da influência estrangeira”. Várias pessoas ficaram feridas durante a manifestação, incluindo seis polícias.

"Os participantes no protesto atiraram vários objetos pesados, incluindo garrafas e pedras, contra os agentes", afirmou o ministro do Interior da Geórgia, Alexandr Darajvelidze, citado pelas agências internacionais.

De acordo com o governante, as forças de segurança tiveram de recorrer a meios especiais para dispersar os manifestantes quando a situação assumiu um “carácter violento”.

Já esta quarta-feira, a presidente da Comissão Europeia deixou um aviso ao país. "Estou a acompanhar a situação na Geórgia com grande preocupação e condeno a violência nas ruas de Tbilisi. O povo georgiano quer um futuro europeu para o seu país. A Geórgia está numa encruzilhada. Deve manter o rumo no caminho para a Europa", realçou Ursula von der Leyen em comunicado, monstrando que Bruxelas está atenta aos desenvolvimentos e à iniciativa legislativa do governo georgiano. 

Líder da oposição Leván Jabeishveli ficou ferido

Entre os feridos nos protestos está um dos líderes da oposição georgiana, Leván Jabeishveli, que se encontra atualmente hospitalizado, de acordo com a polícia local. O político tentou escapar a um cordão policial durante a manifestação e resistiu às forças de segurança, segundo a mesma fonte.

O Parlamento da Geórgia debateu na terça-feira pela segunda-vez o projeto de lei que os críticos apelidam de “lei russa”, por ser semelhante à legislação em vigor na Rússia, e que exige que os órgãos de comunicação social georgianos se registem como organizações sob influência estrangeira se receberem mais de 20% de financiamento de outros países.

Também o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, recorreu às redes sociais para condenar a violência das autoridades que procuraram dispersar a manifestação e apelou ao direito de “reunião pacífica”.

"Condeno veementemente a violência contra manifestantes na Geórgia que estavam a protestar pacificamente contra a lei sobre a influência estrangeira. A Geórgia é um país candidato à UE, pelo que apelo às suas autoridades para que garantam o direito de reunião pacífica, sendo inaceitável o uso da força para o reprimir", escreveu Josep Borrell na rede social X.

Os defensores do projeto de lei, proposto pelo partido de governo Sonho Georgiano, argumentam, no entanto, que garantir a transparência é crucial na luta para manter a soberania nacional.

Embora a presidente georgiana Salomé Zourabichvili tenha dito que vetaria a lei se a mesma fosse aprovada pelo Parlamento, o partido no poder pode ultrapassar o veto se conseguir recolher 76 votos numa segunda votação.

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