O incêndio de abril de 2019 devastou a catedral Notre-Dame de Paris. Cerca de 250 empresas e centenas de artesãos, arquitetos e outros profissionais estão a trabalhar na reconstrução da catedral.
Cinco anos depois do incêndio que devastou a catedral Notre-Dame de Paris, os principais desafios da reconstrução foram ultrapassados e a reabertura está prevista para dezembro deste ano.
"É maravilhoso ver que as cores [negras] desapareceram completamente", afirmou Guillaume Normand, vice-reitor da Notre-Dame, citado pelas agências internacionais. Para além disto, o interior da catedral mais conhecida de Paris está mais luminosa do que há memória, segundo o reitor da Notre-Dame, Olivier Ribadeau Dumas.
Dumas referiu ainda que quando as pessoas visitarem a catedral, em dezembro, vão ter uma “perceção inigualável da sua dimensão”.
Após o incêndio a 15 de abril de 2019, o presidente francês, Emmanuel Macron, comprometeu-se a reconstruir a catedral, a que chamou “uma parte de nós”, e apelou a ajuda para o fazer. Cinco anos depois, a justiça continua há procura de respostas para justificar o acontecimento.
"Novas análises podem ser efetuadas, com novos procedimentos, uma vez que a ciência está em constante evolução. E talvez novas investigações tragam novos elementos", disse Serge Delhaye, perito em incêndios forenses, citado pelas agências internacionais.
Ceca de 250 empresas e centenas de artesãos, arquitetos e outros profissionais estão a trabalhar na reabertura da catedral, sob liderança de Philippe Jost, responsável pela obra.
A catedral Notre-Dame de Paris é um símbolo do cristianismo e é classificada Património Mundial da Unesco. Antes do incêndio, recebia cerca de 12 milhões de visitantes por ano.