Partido Democrático italiano parte para as europeias com políticas de justiça social na mira

Elly Schlein é a primeira mulher à frente do PD, bem como a pessoa mais jovem a ser eleita líder do PD desde a formação do partido em 2007
Elly Schlein é a primeira mulher à frente do PD, bem como a pessoa mais jovem a ser eleita líder do PD desde a formação do partido em 2007 Direitos de autor Andrew Medichini/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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Líder do PD quer uma Europa mais social, a liderar a transição verde e com mais políticas de combate à violência de género.

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A "Europa que queremos" é o slogan escolhido para o manifesto político do Partido Democrático (PD) italiano. Numa conferência de imprensa realizada na segunda-feira na Associação de Imprensa Estrangeira em Roma, a líder Elly Schlein lançou oficialmente a campanha eleitoral do partido às eleições europeias.

A intenção do partido é promover políticas de justiça social em vários setores.

Segundo Elly Schlein, a Europa deve tornar-se mais social e liderar a transição verde. Estes são alguns dos objetivos do programa político do Partido Democrático.

O aumento do salário mínimo e a melhoria do sistema de saúde italiano estão também entre as principais prioridades, juntamente com o apelo a uma maior solidariedade às política de migração na Europa.

E o aviso que Elly Schlein deixou na segunda-feira é muito semelhante àquele feito pelos Socialistas Europeus no lançamento da campanha às europeias.

"Somos a única barreira existente para limitar o avanço dos partidos de direita na Europa. Eu pergunto ao Partido Popular Europeu: até onde querem ir quando namoram partidos nacionalistas? Estão a trair a sua própria tradição política", acusou a líder do PD.

Schlein também destacou a necessidade de garantir direitos iguais para famílias não tradicionais e continuar a luta contra a violência de género.

"Temos de continuar a combater a violência de género. Penso que a votação da semana passada foi muito significativa e representou um importante passo em frente quando o Parlamento Europeu reconheceu o aborto como um direito fundamental que ainda é menosprezado neste país".

E enquanto espera conquistar mais apoio até 9 de junho, a líder do Partido Democrático reconheceu que o principal desafio poderá ser a fraca participação eleitoral.

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